Cada vez mais as empresas necessitam inovar, atingir novos mercados, lançar novos produtos, ser diferentes em algo para conquistarem seus clientes ou atender os mais exigentes.
Quem já não se pegou pensando “que negócio eu devo abrir”, ou “que produto lançar”. Na maioria das vezes, dá um “branco” e não conseguimos pensar em nada.
Pensar algo novo, criativo, “fora da caixa”, é isso que temos a fazer. As pessoas que pensam de maneira criativa, percebem que existe uma quantidade enorme de opções a seguir, para escolher sua ação. Inovação.
Imaginem como exemplo, um investimento na montagem um Circo, isso mesmo, um Circo. Provavelmente vocês diriam que é loucura, pagar altos salários para ter os melhores artistas circenses (poder dos fornecedores), investimento em equipamentos, caminhões para o transporte da “trupe” pelo país, sem falar na proibição de utilização de animais em espetáculos públicos.
O circo há várias décadas, permanece num setor decadente, com baixo potencial de crescimento, as crianças têm várias alternativas de entretenimento, que faz com que o público principal se afaste cada vez mais, diminuindo a receita e o lucro do negócio.
Agora, um grupo de artistas de rua resolve montar um circo, em que seu público alvo não é necessariamente formado por crianças, criando um espaço inexplorado até então, criando características inconfundíveis, tornando irrelevante a concorrência, atraindo adultos, clientes empresariais e crianças também, por que não, e o que é principal, dispostos a pagar pelos ingressos, preços muito superiores aos praticados pelos circos presentes até então. Não se surpreendam, pois esse é o “Cirque du Soleil”.
O sucesso foi estrondoso e imediato quando de sua criação, pois, eles perceberam que as empresas devem começar a pensar “fora da caixa”, é lógico que devem pesquisar seus concorrentes, comparar-se a eles (benchmarking), mas o importante é preencher espaços desconhecidos, não existentes até então. Sim, foi uma idéia muito boa, que não é sempre que alguém tem, mas se você vive num mercado de alta competitividade, em que as empresas tentam superar umas as outras, é fato que cada vez mais o mercado será fatiado entre os concorrentes e os lucros e o crescimento diminuem muito.
Vamos pensar em mercados que há pouco tempo atrás eram prósperos. Poderíamos falar no mercado fonográfico com os discos de vinil (que estão voltando), fitas cassete, CD´s. E outros que não existiam, como celulares, Blue Ray, ou até nos serviços, como entregas expressas.
O que percebemos é que os mercados nunca param, estão sempre em evolução, os players aparecem e desaparecem rapidamente. A capacidade de criar ou recriar novos mercados pelo ser humano é inimaginável. Descobrimos que o mundo não é limitado, e que muitas vezes não vemos as opções e reais possibilidades abertas para nós, nosso modelo é que é limitado e muitas vezes estreito.
Recordo-me quando foi lançado, nos anos 80, um jornal de classificados chamado “Primeira Mão”, em que o logo era uma maçã mordida e a garota propaganda era uma moça argentina. Era algo inédito, não existia nenhum jornal somente destinado a classificados. Aproveitaram um produto inexistente para vender vários tipos de produtos.
Inovação, criatividade, pensamento estratégico, os mercados não são estáveis, estão sempre mudando ao longo do tempo. O principal é criar novos espaços em mercados inexplorados, menos concorrência, menores investimentos, melhores resultados.
Para a mente humana não existe não .......
Pensem nisso.
Um grande abraço e sucesso a todos.
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