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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Custo Efetivo Total - CET


Ao tomarmos um empréstimo ou financiamento podemos ser facilmente confundidos. Não podemos olhar apenas para a taxa de juros que será cobrada, pois existem outros custos embutidos nas operações. A única forma de sabermos se um financiamento de uma instituição financeira é mais barato que outra é compararmos o que chamamos de Custo Efetivo Total – CET entre as operações.
Ao contratar um empréstimo o consumidor pode pagar muitas outras taxas além dos juros, mas a maioria não sabe. Para que o consumidor tenha uma informação mais precisa e possa comparar as despesas que terá ao tomar o empréstimo em diferentes bancos, o Banco Central criou o chamado Custo Efetivo Total – CET.
A CET mostra ao consumidor todos os encargos financeiros embutidos em financiamentos ou empréstimos, ampliando o conhecimento da população sobre todas as taxas e despesas envolvidas em operações de créditos.
Seu objetivo é facilitar a compreensão de todos, informando de maneira mais clara e objetiva qual será o valor real das parcelas envolvidas na aquisição de uma linha de crédito. Todo e qualquer custo para o consumidor além do valor real do bem, faz parte da composição da CET.
Desde março de 2008, a legislação brasileira obriga que todas as instituições, bancos ou financeiras do setor de crédito formal, informem os consumidores sobre a composição da CET. Fazem parte desse pacote taxas como juros, despesas com tarifas de abertura de crédito (as famosas TAC), seguro contra inadimplência ou falecimento, impostos e outros encargos cobrados do cliente pela instituição financeira credora, assim como custos administrativos de contrato por exemplo.
Seu valor é definido pela instituição financeira e, portanto, variando de empresa para empresa, no qual o consumidor irá adquirir um bem ou negociar um crédito. É a variação do percentual da CET que torna seu uso imprescindível na hora de adquirir um empréstimo no banco por exemplo.
CET ou Taxa de juros ?
A fixação da CET que será uma taxa anual, é de responsabilidade de cada instituição financeira, mas para avaliar melhor qual o preço final do crédito que alguém queira contratar, o consumidor deve procurar o valor da CET . A concorrência que se cria entre os credores, seja pelas melhores ofertas ou número de clientes, pode influenciar de maneira significativa o preço final de um produto.
Deve-se atentar em pedir sempre a taxa anual, senão corre-se o risco de ser informado o valor da taxa nominal, que é a taxa pura de juros.
Partindo da lógica do senso comum e considerando formas de pagamento iguais, tanto em um banco quanto em outro, um consumidor desavisado pode errar, e feio, se atentar apenas para o percentual da taxa de juros. O percentual de juros podem ser os mesmos, mas, no entanto, quando somamos os custos administrativos e outras taxas contratuais que compões a CET e os comparamos entre diferentes bancos, o valor final da operação não será o mesmo.
Como usar a CET ?
Quanto menor o valor do custo efetivo total, menor o valor final a ser pago pelo consumidor, portanto é essencial pesquisar e depois comparar os percentuais não apenas dos juros, mas todas as taxas cobradas. Na ocasião de um empréstimo ou financiamento, o consumidor deve comparar os diferentes valores finas da CET que lhe serão oferecidos.
Divulgar o percentual da taxa efetiva é um procedimento que tem de ser seguido por todos os bancos ou financeiras, para que os consumidores tomem decisões bem embasadas e não sejam ludibriados, pois assim o consumidor poderá analisar objetivamente qual o valor final do empréstimo e depois de compará-los com o de outras instituições tomar a decisão por si só, escolhendo a que cabe melhor no seu orçamento.
Poucos consumidores sabem fazer cálculos de juros compostos, valendo lembrar que a obrigação em prestar a informação sobre a CET é da loja e não do consumidor, sendo obrigatória por lei a vir descrita no contrato e o valor ser informado ao consumidor antes da conclusão do negócio.

Um abraço e sucesso a todos.

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