Às vezes nos pegamos a pensar em tudo o que acontece conosco, tudo que sonhamos, desejamos e conquistamos ou não, dos planos que deram certo, do que não teríamos feito se pudéssemos voltar atrás, coisas assim.
Aí iniciamos nosso processo para traçarmos os novos objetivos. Prometemos emagrecer, trocar de emprego, e muitas outras coisas, tudo isso porque sonhamos em conquistar nossos objetivos, para nos sentirmos realizados, seja financeira, profissional, ou pessoalmente.
Verificamos que entre nosso sonho e as coisas acontecerem, existe uma distância a ser percorrida e essa distância para ser alcançada só depende de nós.
A competitividade nunca esteve tão forte como hoje, em todos os sentidos. Temos pessoas no mercado de trabalho que estão altamente preparadas, possuem pelo menos dois idiomas, Pós Graduação em andamento ou já concluída, e em muitos casos com boa experiência no mercado.
Só que uma grande quantidade de pessoas “brigam” ou pelo primeiro emprego, ou para conseguir o seu de volta, pois foram demitidas ou se demitiram por algum motivo e podem não ter todas as qualificações que citei acima.
Começam as entrevistas, as famosas “dinâmicas de grupo”, que em minha opinião já estão muito “manjadas”, e também aparecem os “nãos” que provavelmente recebemos e muitas vezes são muitos.
Aí é que veremos quem está mais preparado, pois começou a mexer com nosso psicológico. Eu acredito que não podemos separar nosso corpo, de nossa mente e do espírito, eles formam um todo.
E como nos prepararmos para isso. Se eu pudesse colocar uma prioridade, seria manter um corpo são, tendo um sono regulador, comendo alimentos mais saudáveis, praticando exercícios regularmente, uma mente forte, sempre com pensamentos e atitudes positivas e o espírito sempre elevado em direção a Deus, independentemente da crença de cada um.
Sonhamos pelos desejos de conquistas, por realização e quando não conseguimos nos frustramos, nos achamos incapazes, fracos e aí começam as comparações. Temos que ser gratos até nas frustrações, pois ficamos mais fortes, sempre aprendemos algo. Nossos sonhos e realizações nem sempre estarão nos topos das montanhas, o pote de ouro nem sempre fica no final do arco-íris como nos contos.
Vivemos em uma sociedade em que o segundo lugar é o primeiro perdedor, em que ser vice-presidente ou vice de qualquer coisa não é nada e temos muitas outras armadilhas e gatilhos que foram embutidos em nosso cérebro desde nossa infância pronto a serem disparados a qualquer sinal negativo que enviamos a nosso cérebro.
O ponto de equilíbrio de tudo isso está em manter corpo, mente e espírito unidos, na mesma freqüência, ser feliz, estar de bem consigo mesmo. Não podemos apenas estar vinculados aos desejos de medalhas, mas sim participarmos e percebermos nossa evolução com isso.
Às vezes o resultado não aparece de imediato ou no tempo que queremos, pois não dispomos das melhores “armas” naquele momento, então, guardemos nossos esforços para a próxima batalha onde com certeza teremos maiores e melhores possibilidades.
Os objetivos, quando bem definidos nos levam a nossas realizações, por isso temos que acreditar e fazer valer à pena, temos que Ousar, temos que Viver, temos que Realizar.
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