"A sua Empresa em suas mãos"








sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Doença do “Ciúme Empresarial”


O mundo está cheio de boas intenções e enquanto as coisas estão no caminho tudo que se faz é motivo para recebermos sorrisos e tapinhas nas costas.
Muitos já diziam que boas intenções perdem sentido quando você falha na ultima. Tudo isso é um pouco verdade, mas quanto maior sua exposição ao sucesso, maior será o seu risco de sobrevivência, ou seja, pode-se perder frente a derrotas, mas também se deve atentar para não atropelar quando das vitórias.
Existe uma doença que contagia muitas pessoas e que cresce em proporção aos resultados alcançados, ou pelo menos a quem centraliza os méritos. Trata-se do “ciúmes empresarial” que aparece com muita incidência dentro daqueles que não aceitam perda de status e poder, frente às idéias de grande aceitação dos parceiros, teoricamente menores ou de outros canais conectados com o negócio. A doença é grave, pois pode contaminar inclusive o dono do negócio, quando este perceber a existência de uma liderança que não é necessariamente a sua.

O sintoma do “ciúmes empresarial” pode ser facilmente observado quando do acumulo por noites de insônia, com indesejáveis pesadelos e sempre com a mesma pessoa ou situação. Este é um mal involuntário, mas que quando não tratado pode levar a decisões pessoais, invalidando ações e competências importantes e prejudicando o encaminhamento das estratégias do negócio. Os pacientes com “ciúmes empresariais” são normalmente bem sucedidos, conquistadores e acostumados com o poder e suas glorias. Eles entendem da dependência de equipes competentes, mas não são muito favoráveis quando estas apresentam ousadia suficiente para “cutucar”, iniciando-se assim dentro de um processo de alto-defesa um surto psicológico de medos frente às ameaças de divisão e domínio do trono.
É muito difícil curar esse mal, pois costumam contagiar com maior incidência os mais velhos (espiritualmente falando), que em muitas vezes ainda persistem na idéia de que são auto-suficientes e que cargos ainda estão relacionados com o bom dia senhor.
Mas temo por aqueles com excesso de energia, quando em situação de confronto. Temo por aqueles que, monitorados pela alta competitividade, acreditam que basta somente mostrar resultados para garantir um plano expansivo das atividades.
É preciso entender o jogo, para driblar tais ameaças, e sempre ter na mente que o óbvio das perspectivas também é cheio de inesperados. Armas contra essa doença devem estar na humildade e aceitação da divisão do bolo, mesmo quando os outros não estiverem com fome.
Pensem nisso.

Um grande abraço e sucesso a todos.

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